Memórias perdidas podem ser restauradas, diz estudo.
Publicado em Notícias há 10 anos, 3 meses, 27 dias
Resultados dão esperança aos pacientes em estágios iniciais do Alzheimer.

Durante décadas, os neurocientistas acreditavam que as memórias eram armazenadas pelas conexões entre as células cerebrais, que são o alvo da destruição que a doença de Alzheimer causa. Um estudo feito pela Universidade da Califórnia mostra que a memória de longo prazo não é armazenada nas sinapses e, por isso, o sistema nervoso pode regenerar as conexões que foram perdidas.
Se podemos reestabelecer as conexões, podemos, então, recuperar as memórias que pareciam perdidas. Não é fácil, mas é possível – diz David Glanzman, professor de biologia integrativa da universidade e autor da pesquisa.
A memória de longo prazo é uma função do desenvolvimento de novas conexões entre os neurônios causada pela produção de serotonina, um neurotransmissor que regula o sono, o humor e o apetite. Quando isso acontece, o cérebro cria novas proteínas que vão se envolver na formação das sinapses, mas se o processo é interrompido, como quando alguém bate a cabeça e esquece o que aconteceu momentos antes, o processo é interrompido. A memória a curto prazo se perde, mas a de longo prazo não é afetada.
Cientistas encontram pistas para entender o Alzheimer em doenças cardíacas.
Você sabe porque o chocolate é um aliado do cérebro?
Depressão é um fator de risco para Doença de Alzheimer. Parece difícil de entender, mas significa muito para os neurocientistas.
Percebemos, nos testes com animais, que onze memórias são formadas se a interrupção temporária dessas proteínas for feita temporariamente. Nós encontramos um mecanismo para realizar esse procedimento – apontou Glanzman.
O principal descobrimento do estudo é que a memória não está armazenada nas conexões entre os neurônios, como se pensava antes.
Há evidências de que a memória está no núcleo dos neurônios, mas ainda não temos provas suficientes sobre esse fato.
A pesquisa de Glanzman pode trazer implicações significativas para quem vive com a doença de Alzheimer.
Se os neurônios ainda estão vivos, apesar de não fazerem mais conexões, então a memória ainda está lá. Isso significa dizer que as memórias a longo prazo ainda podem ser recuperadas se a pessoa estiver no estágio inicial da doença.
Isso porque com o avanço do Alzheimer, a doença mata os neurônios, e, então, as memórias morrem com eles.
Fonte: ZH Melhor Idade - Publicado em“http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/melhor-idade/noticia/2015/01/memorias-perdidas-podem-ser-restauradas-diz-estudo-4690125.html”

Durante décadas, os neurocientistas acreditavam que as memórias eram armazenadas pelas conexões entre as células cerebrais, que são o alvo da destruição que a doença de Alzheimer causa. Um estudo feito pela Universidade da Califórnia mostra que a memória de longo prazo não é armazenada nas sinapses e, por isso, o sistema nervoso pode regenerar as conexões que foram perdidas.
Se podemos reestabelecer as conexões, podemos, então, recuperar as memórias que pareciam perdidas. Não é fácil, mas é possível – diz David Glanzman, professor de biologia integrativa da universidade e autor da pesquisa.
A memória de longo prazo é uma função do desenvolvimento de novas conexões entre os neurônios causada pela produção de serotonina, um neurotransmissor que regula o sono, o humor e o apetite. Quando isso acontece, o cérebro cria novas proteínas que vão se envolver na formação das sinapses, mas se o processo é interrompido, como quando alguém bate a cabeça e esquece o que aconteceu momentos antes, o processo é interrompido. A memória a curto prazo se perde, mas a de longo prazo não é afetada.
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Percebemos, nos testes com animais, que onze memórias são formadas se a interrupção temporária dessas proteínas for feita temporariamente. Nós encontramos um mecanismo para realizar esse procedimento – apontou Glanzman.
O principal descobrimento do estudo é que a memória não está armazenada nas conexões entre os neurônios, como se pensava antes.
Há evidências de que a memória está no núcleo dos neurônios, mas ainda não temos provas suficientes sobre esse fato.
A pesquisa de Glanzman pode trazer implicações significativas para quem vive com a doença de Alzheimer.
Se os neurônios ainda estão vivos, apesar de não fazerem mais conexões, então a memória ainda está lá. Isso significa dizer que as memórias a longo prazo ainda podem ser recuperadas se a pessoa estiver no estágio inicial da doença.
Isso porque com o avanço do Alzheimer, a doença mata os neurônios, e, então, as memórias morrem com eles.
Fonte: ZH Melhor Idade - Publicado em“http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/melhor-idade/noticia/2015/01/memorias-perdidas-podem-ser-restauradas-diz-estudo-4690125.html”
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